quarta-feira, maio 31, 2006

Da série «Vida Laboral» (V)

Estou cada vez mais em crer que, ao nível dos afectos, os adultos são uma espécie de crianças em fase de oposição aguda, a fazerem-se de muito fortes mas definitivamente à espera que alguém lhes imponha limites. De preferência, alguém para cujo colo posssam saltar à primeira oportunidade. De certo modo, ainda bem.

Piadinha adicional para psicólogos: Com posts desta natureza, ainda me torno enjoativa como o Eduardo Sá. (cof cof)

sexta-feira, maio 26, 2006

Da série «Vida Laboral» (IV)

Em nome da tão badalada polivalência dos funcionários, qualquer psicóloga é uma boa secretária.

quarta-feira, maio 24, 2006

SOS Crianças

Lembram-se da série? Deve ter sido a primeira psicóloga-paixão da minha vida, a Ana Padrão de batinha branca a distribuir palavrinhas reconfortantes a crianças em SOS. Não tive muitas mais (psicólogas-paixão, entenda-se).
A vida é mesmo assim, algumas coisas passam. A Ana Padrão deve entrar agora em não sei que telenovelas, da pediatra simpática nunca mais se ouviu falar. Outras ficam. Lembram-se da música do genérico? «Era tão bom que esta história fosse um era uma vez». Agora, quem faz o papel de psicóloga da história sou eu. A música do genérico continua a mesma.

quarta-feira, maio 17, 2006

Da Série «Vida Laboral» (III)

O drama continua em frente à prateleira dos sapatos. De aproximadamente 50 pares (mais uma vez, estimativa por defeito), três pares podem correr atrás de criancinhas o dia inteiro. Desses três, dois são excessivamente espampanantes.

terça-feira, maio 16, 2006

Da Série «Vida Laboral» (II)

É extraordinária a capacidade "berrativa" de algumas crianças. Tenho dito.

Da Nova Série «Vida Laboral» (I)

É extraordinário ter uma gaveta com aproximadamente 50 tops (estimativa por defeito) e depararmo-nos com o facto de que apenas aproximadamente 5 são adequados para trabalhar.

sábado, maio 13, 2006

Antítese

Bonito, bonito, é achar que se deve fazer uma coisa... e fazer-se o contrário!

quarta-feira, maio 03, 2006

Partilhas

Partilhámos tudo. O quarto, a cama, a mesa, a cozinha. O corpo, a intimidade, o sofá. O desdém pela vida, amores de morte e ódios de estimação. Partilhámos sentimentos de superioridade e nostalgias profundas, alegrias viscerais e ironias marcadas. Partilhámos as mãos (as nossas), o cinema, o passeio ao Domingo, partilhámos tempo, momentos, abraços, beijos, o rir até doer o estômago. Partilhámos a vida, mas sei agora que não adianta partilhá-la se não partilharmos um sonho.