terça-feira, setembro 11, 2007

Da nova série, que se inaugura, «Deitem-me no Divã Dinâmico e Analisem-me até aos Ossos»

Acerca do onanismo infantil: «(...) a masturbação é mais frequente nas raparigas que nos rapazes. Quando este toca o sexo com frequência, não o faz para obter prazer, mas sim porque está a descobrir o corpo, tal como antes descobriu as orelhas ou o nariz, ou porque, vítima de uma angústia de castração, precisa de se certificar constantemente da sua existência
Rota, Michel (1991), Comunicar Com a Criança, Edições Privat.
Página 54. O sublinhado é meu.

Só me ocorre questionar, face ao brilhatismo do supra citado, se o hábito de coçar o-que-nós-sabemos é, pois, um prolongar da angústia existencial da castração, mas ao longo da vida.

1 comentário:

M&M disse...

Muito bom!! Muito bom M-E-S-M-O! :)

O template novo (muito elegante, diga-se) inspirou-te!

Margarida